sexta-feira, 29 de novembro de 2013
PROGRAMAÇÃO DA III CONFERÊNCIA NACIONAL DE CULTURA
- 27/11 (quarta-feira) - Teatro Nacional Cláudio Santoro - Sala Villa Lobos
19h30 às 22h - Cerimônia de Abertura
- 28/11 (quinta-feira) - Centro de Eventos Brasil 21
08h30 às 18h - Credenciamento
10h às 13h - Plenária – Aprovação do regulamento da Conferência
13h às 15h - Almoço
13h às 15h - Tenda da Cidadania: Apresentações culturais no Território Livre
15h às 16h30 - Plenária – Painel "Os desafios do Sistema Nacional de Cultura
16h30 às 18h30 - Plenária – Debate sobre o Painel
19h às 21h - Jantar
18h30 às 23h - Tenda da Cidadania (Feira Cultural, Exposição Circuito Cultura Viva e Programação Artística):
18h30 às 23h - Tenda da Cidadania (Feira Cultural, Exposição Circuito Cultura Viva e Programação Artística):
20h - Camerata de violões de Barro Alto (GO)
20h40 - Emanuel Marinho (MS)
21h - Yamandu Costa (RS)
21h50 - Orquestra Só Mulheres (PE)
- 29/11 (sexta-feira) - Centro de Eventos Brasil 21
09h às 12h – Grupos de trabalho por subeixo
12h às 14h - Almoço
12h às 14h - Tenda da Cidadania: Apresentações culturais no Território Livre
14h às 18h30 - Grupos de trabalho por subeixo
19h às 21h- Oficina sobre Marco Legal da Sociedade Civil
19h às 21h - Jantar
18h30 às 23h - Tenda da Cidadania (Feira Cultural, Exposição Circuito Cultura Viva e Programação Artística):
20h - Surdodum (DF)
20h40 - Bro MC's (MS)
21h20 - Samba de Brasília com Cris Pereira, Teresa Lopes, Adora Roda e Filhos de Dona Maria (DF)
- 30/11 (sábado) - Centro de Eventos Brasil 21
09h às 12h - Plenárias dos eixos
12h às 14h - Almoço
12h às 14h - Tenda da Cidadania: Apresentações culturais no Território Livre
14h às 17h - Continuação das plenárias dos eixos
17h às 19h - Horário reservado para debates temáticos e setoriais
- Oficina do Laboratório de Cultura Digital da UFPR – Cultura Viva
19h às 21h - Jantar
18h30 às 23h - Tenda da Cidadania (Feira Cultural, Exposição Circuito Cultura Viva e Programação Artística):
20h - Grupo indígena Yawalapiti (MT)
20h20 - Tamnoá - Tambores do Paranoá (DF)
21h20 - Gaby Amarantos (PA)
- 01/12 (domingo) - Centro de Eventos Brasil 21
09h às 13h - Plenária final e encerramento
13h às 15h - Almoço
http://www.cultura.gov.br/
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
ENCONTRO DE FORMAÇÃO PARA GESTORES MUNICIPAIS DA IGUALDADE RACIAL
Prezados Gestores,
Preparem-se... A Secretaria de Estado Extraordinária da Igualdade Racial realizará o ENCONTRO DE FORMAÇÃO PARA GESTORES MUNICIPAIS DA IGUALDADE RACIAL, que tal? Podemos contar com vocês?
A atividade está prevista para os dias 10 e 11 de dezembro de 2013, sendo que no dia 10, das 13h30 às 17h30 e no dia 11, das 08h30 às 17h00.
Em breve encaminharemos documento aos prefeitos e a vocês informando oficialmente a atividade e o local.
Lembrem-se a atividade faz parte do Projeto Fortalecimento da Política de Promoção da Igualdade Racial, em execução pela SEIR.
Programem-se. Contamos com a participação de todos!
Atenciosamente,
Benigna Almeida
Secretária Adjunta
Relação dos 72 municípios maranhenses que aderiram ao Fórum Intergovernamental de Promoção da Igualdade racial/FIPIR e contemplados no Convênio SICONV nº769729/2012
1 ALCÂNTARA
2 ALTO ALEGRE DO PINDARÉ
3 ALDEIAS ALTAS
4 ANAJATUBA
5 APICUM-AÇU
6 AXIXÁ
7 BACABAL
8 BACURI
9 BACURITUBA
10 BARREIRINHAS
11 BEQUIMÃO
12 BREJO
13 BURITI
14 CAJAPIÓ
15 CAJARI
16 CÂNDIDO MENDES
17 CANTANHEDE
18 CAXIAS
19 CEDRAL
20 CENTRO NOVO DO MARANHÃ
21 CENTRAL DO MARANHÃO
22 CHAPADINHA
23 CODÓ
24 COELHO NETO
25 COLINAS
26 CURURUPU
27 GUIMARÃES
28 HUMBERTO DE CAMPOS
29 ICATU
30 IGARAPÉ DO MEIO
31 ITAPECURU-MIRIM
32 LIMA CAMPOS
33 MATÕES
34 MATA ROMA
35 MATINHA
36 MATÕES DO NORTE
37 MIRANDA DO NORTE
38 MIRINZAL
39 MONÇÃO
40 NINA RODRIGUES
41 OLINDA NOVA DO MARANHÃO
42 PARNARAMA
43 PEDRO ROSÁRIO
44 PENALVA
45 PERITORÓ
46 PINDARÉ MIRIM
47 PAÇO DO LUMIAR
48 PINHEIRO
49 PORTO RICO DO MARANHÃO
50 PRESIDENTE JUSCELINO
51 PRESIDENTE SARNEY
52 PRESIDENTE VARGAS
53 ROSÁRIO
54 SANTA HELENA
55 SANTA QUITÉRIA DO MARANHÃO
56 SANTA RITA
57 SÃO BENTO
58 SÃO JOÃO BATISTA
59 SÃO JOÃO DO SÓTER
60 SÃO JOSÉ DE RIBAMAR
61 SÃO LUÍS
62 SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO
63 SÃO PEDRO DA ÁGUA BRANCA
64 SÃO VICENTE FÉRRER
65 SERRANO DO MARANHÃO
66 TIMON
67 TRIZIDELA DO VALE
68 TURILÂNDIA
69 URBANO SANTOS
70 VARGEM GRANDE
71 VIANA
72 VITÓRIA DO MEARIM
Contamos com o seu apoio na divulgação da “I Feira da Cultura Afro-Brasileira: cultura, cidadania, educação e economia criativa” por meio das suas redes sociais, contatos eletrônicos e mídia em geral.
Esperamos por todos!
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Prefeito de Bequimão é primeiro do Brasil a criar Semana do Bebê Quilombola
O prefeito de Bequimão, Antônio José Martins (PMDB), é o primeiro do
país a instituir a Semana do Bebê Quilombola, evento em defesa de
crianças de até seis anos de idade nascidas em comunidades remanescentes
de quilombos. A iniciativa lançada nesta segunda-feira (25), em
solenidade na Câmara Municipal de Bequimão, deve ser reproduzida pelo
Unicef em outros municípios do Brasil onde existem quilombolas.
Durante a assinatura simbólica da lei que instituiu a semana, o
prefeito lembrou que o município possui quase 13.500 habitantes negros, o
que representa cerca de 70% da população local. “São pessoas que
carregam consigo uma história de muita luta e de contribuição pelo nosso
município. Mas nem sempre essa população recebeu o devido valor”,
destacou Martins, para quem essa situação pode ser mudada com parcerias,
como as estabelecidas por conta da Semana do Bebê Quilombola. “Com
olhos mais sensíveis, vamos lutar para proporcionar melhor qualidade de
vida a esses povos”, completou o prefeito.
O Unicef já apoia prefeituras que se interessam por realizar a Semana
do Bebê, mas é a primeira vez que o evento é direcionado às crianças de
quilombolas. O oficial do Unicef, Antônio José Cabral, que acompanhou o
primeiro dia de programação, defendeu a visão de que as crianças e
adolescentes precisam ser encarados como prioridade absoluta nas
políticas públicas. Segundo ele, o grupo com maior vulnerabilidade no
país são as crianças, principalmente aquelas que moram no nordeste e são
negras ou indígenas. “Precisamos trabalhar em cima das desigualdades
relevantes, para que as crianças vivam e cresçam sem violência, sem
trabalhar. Criança é para estar na escola ou brincando”, enfatizou
Cabral comentou, ainda, que muitas crianças brasileiras morrem antes
de completar um ano, vítimas de doenças que podem ser prevenidas com
vacinação ou pelo acompanhamento do pré-Natal. ”Toda criança deve ser
respeitada e cuidada. Com esta semana, queremos incentivar o
desenvolvimento integral desde a infância. Mais tarde, vamos olhar para
os indicadores e ver o que está mudando na vida dessas crianças. Vamos
perceber, então, que valeu a pena”, garantiu o representante do Unicef.
Em outubro, o prefeito de Bequimão assinou o termo de adesão e
inscreveu o município para participar da ação, que é pré-requisito para a
conquista do selo Unicef. O próximo passo é a elaboração de
diagnóstico e de um plano de ação visando a melhoria dos indicadores
sociais. No final de três anos, caso o município alcance a pontuação, é
conferido o selo.
Da cerimônia de abertura, participaram a secretária Estadual da
Igualdade Racial, Claudett Ribeiro; a representante da Fundação Josué
Montello, Karine Ericeira; a secretária municipal de Cultura e Promoção
da Igualdade Racial, Dinha Pinheiro; a presidente da Câmara Municipal de
Bequimão, Francinete Pereira, além de secretários municipais e
vereadores.
Comunidades
A programação da Primeira Semana do Bebê Quilombola se estenderá até
sábado (29), nas comunidades de Santa Rita, Rio Grande, Arquipá, Ramal
do Quindíua, Pericumã, Marajá, Conceição, Mafra, Sibéria e Juraraitá,
todas já certificadas pela Fundação Palmares. Enquanto era realizado o
lançamento oficial da semana, os pontos de luz, como são chamados os
mobilizadores, estimulavam as ações nos quilombos.
Foi momento de parar para ouvir histórias como as de dona Helena
Nogueira Gusmão, moradora da comunidade de Ariquipá. Ela relembrou a
lida diária para criar os dez filhos, quase todos nascidos pelas mãos
das parteiras Odete e Ziloca. “Elas ficavam três dias acompanhando a
gente, curando o umbigo da criança. Eu tinha muita confiança. Quando
dava dor, eu não achava outro jeito sem chamar elas”, contou. Para a
mulher parida, era servido galinha quase sem tempero. No resguardo, que
era o período de 40 dias após o parto, a mãe tomava purgantes e
“remédios de mato”.
As lembranças de dona Helena são acompanhadas pelo olhar curioso das
crianças. A mesma atenção é dada aos dentistas, médicos, enfermeiros e
agentes de saúde que participam da Semana do Bebê Quilombola,
sensibilizando pais e filhos para a necessidade de prevenção de doenças.
Um ponto forte é a sensibilização da comunidade para a utilização
cotidiana da multi-mistura, importante como complemento alimentar.
A Semana do Bebê Quilombola encerrará no sábado (30), com uma grande
caminhada no Centro de Bequimão, quando será levantada a bandeira contra
o racismo na infância.
Bequimão se prepara para Primeira Semana do Bebê Quilombola
Dez
comunidades do município de Bequimão, localizado a 54 km de São Luís,
foram mobilizadas para a 1ª Semana do Bebê Quilombola, que acontecerá
entre os dias 25 e 30 de novembro. O Governo do Maranhão, por meio da
Secretaria Extraordinária de Igualdade Racial, Prefeitura Municipal de
Bequimão, Unicef, Fundação Josué Montello, Pampers e a empresa RGE
uniram forças para levantar a discussão sobre a prioridade do direito à
sobrevivência e ao desenvolvimento de crianças de até 3 anos de idade. A
solenidade de abertura ocorrerá na segunda-feira (25), às 9h, na Câmara
Municipal de Bequimão.
Os moradores das comunidades quilombolas ajudaram a elaborar a
programação da Semana. Foram eles que escolheram, em assembleia, o tema
“O Direito, a Sobrevivência e o Desenvolvimento da Criança Quilombola”,
com o intuito de destacar os cuidados que se deve ter com a criança logo
na primeira infância. As atividades serão realizadas, simultaneamente,
nos povoados Santa Rita, Rio Grande, Ariquipá, Ramal do Quindíua,
Pericumã, Marajá, Conceição, Mafra, Sibéria e Juraraitá, todas
certificadas como remanescentes de quilombolas.
Pioneira no Brasil, a
Semana do Bebê Quilombola de Bequimão foi construída de maneira
participativa e colaborativa, para servir como modelo a outros
municípios do país. No começo do mês de outubro, a secretária Estadual
de Igualdade Racial, Claudett de Jesus Ribeiro, e a secretária Municipal
de Cultura e Promoção da Igualdade Racial, Dinha Pinheiro, promoveram
rodas de conversa em sete dessas comunidades.
Os moradores dos
quilombos opinaram sobre aspectos importantes ao desenvolvimento
infantil, como a necessidade de consultas ao pediatra, cuidados com
alimentação, amamentação, brincadeiras e passeios, estabelecimento de
limites desde cedo, bons exemplos dos pais, dentre outros.
A partir das respostas,
foram propostas ações que valorizam o jeito característico, nos
quilombos, de cuidar das crianças. “Assim como na África, tudo aqui é
coletivo. Então, toda a comunidade educa a criança e todas se criam
juntas. Queremos que isso seja reforçado, como forma de manter a
identidade dos negros quilombolas”, destacou Claudett Ribeiro.
Troca de experiências
Durante a Semana, serão
partilhadas experiências que demonstram a necessidade de preservar a
cultura da população quilombola. Haverá momento para se falar dos
remédios, rezas e das crenças que vieram da África; para contação de
história sobre a infância dos avós; discussão a respeito das mulheres
guerreiras e da importância das crianças nos quilombos, além de
conversas sobre gravidez e parto.
Pontos de luz, como serão chamados os facilitadores, estimularão
histórias como a de Eunice Cruz Pinheiro, 24 anos, que deu luz ao filho
Renan Cruz Pinheiro, hoje com 4 anos. Ela fez todo o pré-natal no
hospital do município, mas no dia do parto estava chovendo muito forte e
a ambulância não conseguiu chegar até sua casa, que fica após um rio. A
solução foi realizar o parto em casa, tendo como parteira a própria
avó. “Aqui, na comunidade, a gente acha até melhor ter o filho em casa,
por que a gente recebe o cuidado da família. Além disso, todo mundo dá
apoio, pode ser de qualquer pessoa, de um professor ou parente, que
aconselham”, contou a jovem mãe quilombola.
Esse conhecimento tradicional dialogará com políticas de assistência e
cuidados à primeira infância. Médicos, enfermeiros, nutricionistas e
agentes de saúde estarão nas comunidades prestando serviços de
vacinação, atendimento médico básico, orientação alimentar e de saúde
bucal. “Reconhecemos a importância dessas comunidades para a história e
para a construção do nosso município. Por isso, queremos oferecer todas
as condições para que a identidade dos quilombos seja preservada, ao
mesmo tempo em que ampliamos a assistência por meio das políticas
públicas”, afirmou o prefeito José Martins (PMDB).
Bequimão em números - 20.339 habitantes;
- 10.344 homens e 9.995 mulheres;
- 13.748 vivem na zona rural;
- 6.591 moram na zona urbana;
- 6.921 identificam-se como brancas;
- 13.319 são negros;
- 18 comunidades remanescentes de quilombos;
- 10 são certificadas pela Fundação Cultural Palmares.
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